Upskilling e reskilling: o que é, diferenças e como aplicar na empresa

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Atualização, requalificação e repescagem de colaboradores são processos muito importantes para a manutenção de uma equipe atualizada e à frente do mercado em que atua.

Nesse sentido, a criação de uma cultura de “life long learning“, ou seja, de aprendizado contínuo, pode impulsionar diversos de seus colaboradores, aumentando a produtividade da empresa e a retenção de talentos.

O upskilling e o reskilling representam processos essenciais nessa trajetória. Saiba mais sobre o que são, como implementar e quais as vantagens!

O que é upskilling e reskilling?

Os chamados “upskilling” e “reskilling” são expressões advindas do inglês que definem processos educacionais no contexto corporativo.

O upskilling se refere a atualização e aprofundamento de competências e conhecimentos relacionados a área de atuação de um profissional.

Já o reskilling significa “requalificação”, e está relacionado ao aprendizado de novas competências, seja para se adaptar a novas atividades ou se adequar a uma nova função em uma nova área.

Ambas as estratégias são importantes para que profissionais se mantenham atualizados e relevantes em mercados de trabalho cada vez mais competitivos.

Quais as diferenças entre os dois?

Como vimos, o upskilling é focado no aprimoramento dentro da própria área de atuação. Ou seja, esse processo é direcionado para profissionais que desejam ou precisam melhorar o desempenho em seu posto atual.

o reskilling abarca o aprendizado de habilidades para mudar de função ou até mesmo fazer uma transição de carreira. Dessa forma, trata-se de um treinamento destinado a profissionais que serão realocados em novos cargos.

A escolha por qual estratégia utilizar depende do mapeamento de competências de cada profissional, para estabelecer quais habilidades devem ser aprofundadas ou complementadas, bem como os objetivos do profissional e da empresa.

O que é o upskilling digital?

Também conhecido como “digital upskilling“, esse processo está relacionado à aquisição de novos conhecimentos tecnológicos.

Afinal, as tecnologias digitais estão cada vez mais integradas à vida profissional nos mais diversos postos de trabalho.

E exatamente por isso, é necessário que os colaboradores façam treinamentos para adquirir habilidades como:

  • Domínio de ferramentas digitais
  • Análise de dados
  • Utilização de redes sociais
  • Conhecimento de segurança digital e proctoring
  • Habilidades de programação, entre outras.

Quais os objetivos desses processos?

O principal objetivo dos processos de upskilling e reskilling é garantir que os colaboradores estejam prontos para enfrentar os desafios de seus postos de trabalho, ou se aventurar em novos cargos.

Já em termos de objetivos específicos, é possível destacar:

  • Melhoria de performance
  • Retenção de talentos
  • Redução de lacunas de competências
  • Fomento à inovação e à educação contínua.

Como aplicar um plano de upskilling ou reskilling?

O planejamento estratégico é essencial para instaurar um processo de upskilling e/ou reskilling na empresa.

Diferentes membros da organização devem estar envolvidos nesse plano, como a diretoria, o RH, as lideranças e, claro, os colaboradores.

É possível facilitar esse processo com a adoção de algumas etapas. Confira!

1. Mapeamento de habilidades

O mapeamento e a avaliação de competências são extremamente necessários para entender quais as habilidades atuais dos colaboradores.

Essa análise detalhada deve identificar tanto os talentos atuais, quanto as lacunas e oportunidades de desenvolvimento.

Utilizar plataformas de avaliação de desempenho pode ser bastante útil nessa etapa! 

2. Análise de necessidades

Após o mapeamento de habilidades, é importante analisar quais são as necessidades específicas da organização.

Essa análise deve levar em consideração os objetivos estratégicos da empresa, as tendências do mercado e as demandas futuras.

É crucial alinhar as necessidades de desenvolvimento de habilidades com os objetivos de curto, médio e longo prazo da empresa.

3. Desenvolvimento do plano

Com base na análise de necessidades, chega a hora de desenvolver um plano de upskilling e reskilling que inclua objetivos claros, cronogramas, recursos necessários e responsáveis por cada etapa.

Este plano deve ser detalhado e flexível, permitindo ajustes conforme necessário.

Também é importante envolver todas as partes interessadas no desenvolvimento do plano para garantir alinhamento e comprometimento.

4. Seleção de metodologias

Escolher as metodologias adequadas para o desenvolvimento de habilidades é fundamental para o sucesso do plano.

Isso pode incluir treinamento presenciais, cursos online, workshops, programas de mentoria, job rotation, instituição de uma universidade corporativa, entre outros.

A seleção das metodologias deve considerar o perfil dos colaboradores, a cultura da empresa e os recursos disponíveis.

5. Execução, análise e ajustes 

Com o plano definido e metodologias selecionadas, é hora de colocar em prática!

A execução deve ser acompanhada de perto para garantir que os objetivos estão sendo alcançados e que os colaboradores estão engajados no processo.

Realizar análises periódicas e ajustes no plano é essencial para corrigir possíveis desvios e maximizar os resultados.

A coleta de feedback dos participantes e a medição de indicadores de desempenho são práticas recomendadas para monitorar a eficácia do plano.

Vantagens

A implementação de planos de reskilling e upskilling traz diversas vantagens, tanto para colaboradores quanto para a empresa. Entre os benefícios, temos:

  • Aumento da produtividade
  • Maior engajamento e motivação
  • Retenção de talentos
  • Implementação de uma cultura de adaptabilidade
  • Redução de custos.

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Autor

  • Isadora Ferreira

    Mineira, jornalista e analista de conteúdo com 6+ anos de experiência em Educação, Tecnologia e Finanças. Apaixonada por criar histórias que conectam. Amante de literatura e idiomas, sempre buscando novas descobertas e conexões.

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